Agora , antes de dormir, pegue aquele trouxinha amassadinha de solidão, e aperte mais um pouquinho, colocando num cantinho escuro do coração, onde ficam coisas que a gente ignora, porque amanhã é segunda-feira, e a vida não pára pra você respirar de toda essa canseira de amar.
domingo, 25 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Dia comum
Dia comum. Não pensava em sair.
Mensagem da amiga pra pôr os papos em dia.
Põe a blusinha que deixa as costas à mostra, e passa o batom vermelho que ganhou no bingo, ontem.
Sai como uma diva, livre, leve, com vontade de dançar.
Só sorrisos quando encontra a amiga, que lhe dá um manual de "1000 lugares para conhecer antes de morrer": melhor presente do mundo!
Pede uma caipirinha e escolhem uma mesa.
Ela arrasa com seu estilo, arrancando olhares, desejosos e estranhosos.
Dança com o dono do salão, que exibe o brilho de suas idéias, girando-a compassada e levemente.
Livre, leve e solta, como desejara.
Brinca, ri, dança e se diverte com seus amigos.
Combina uma viagem, se alivia sem ter o que esperar.
Vive aquele momento.
Admira a cunhada espalhando glamour e arrancando suspiros nos passos de dança de salão que aprendera outrora.
Sorri. Sabe que está, e que está linda.
Precisam ir.
Pega a chave do carro, passa em frente de onde estava.
O último olhar que acompanha seu carro lhe ensina a se acalmar.
"Não desperteis o amor até que ele o queira."
Segue a esperança.
Mensagem da amiga pra pôr os papos em dia.
Põe a blusinha que deixa as costas à mostra, e passa o batom vermelho que ganhou no bingo, ontem.
Sai como uma diva, livre, leve, com vontade de dançar.
Só sorrisos quando encontra a amiga, que lhe dá um manual de "1000 lugares para conhecer antes de morrer": melhor presente do mundo!
Pede uma caipirinha e escolhem uma mesa.
Ela arrasa com seu estilo, arrancando olhares, desejosos e estranhosos.
Dança com o dono do salão, que exibe o brilho de suas idéias, girando-a compassada e levemente.
Livre, leve e solta, como desejara.
Brinca, ri, dança e se diverte com seus amigos.
Combina uma viagem, se alivia sem ter o que esperar.
Vive aquele momento.
Admira a cunhada espalhando glamour e arrancando suspiros nos passos de dança de salão que aprendera outrora.
Sorri. Sabe que está, e que está linda.
Precisam ir.
Pega a chave do carro, passa em frente de onde estava.
O último olhar que acompanha seu carro lhe ensina a se acalmar.
"Não desperteis o amor até que ele o queira."
Segue a esperança.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Forever Young
Milhares de letras de músicas
Que eu gostaria de sumir com elas
De sumir com elas? Ou de sumir com elas?
Que eu gostaria de sumir com elas
De sumir com elas? Ou de sumir com elas?
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Análise Humanista do Filme O Fabuloso Destino de Ampelie Poulain, de Jean-Pierre Jeunet, França/2001
Análise Humanista do
Filme O Fabuloso Destino de Amélie
Poulain, de Jean-Pierre Jeunet, França/ 2001
Para Rogers, cada pessoa tem
a capacidade inata para se auto-atualizar, e as pessoas psicologicamente
saudáveis são aquelas que se abrem para a experiência, vivendo plenamente cada
momento e cada oportunidade, sendo capazes de serem guiadas pelos próprios instintos
– em oposição à razão e opinião alheia -, são livres e altamente criativas.
Assim vejo Amélie, uma mulher perfeitamente saudável, apesar da história um
pouco fria. Amélie vive intensamente cada fato, cada olhar, cada história, e,
mesmo que hesite um pouco antes de agir, decide por seguir seus instintos e
fazer o que deseja, usando amplamente a criatividade para viver o seu mundo, e
fazer melhor o mundo de outras pessoas.
O tempo todo ela faz isso no
filme, com os moradores do prédio, com o pai e com o rapaz por quem está
interessada. Ela faz com que Madalena Walacce dê um fechamento no seu passado e
possa viver no presente; sensibiliza o coração de um homem que se diz de vidro,
por ser tão frio e frágil, a ponto deste aprender como dar mais cor à sua
própria vida; encoraja também o pai a esquecer o passado e viver coisas que
gostaria de viver, se tornando mais saudável psicologicamente; faz com que um
homem e uma mulher enxerguem além de seus problemas e se apaixonem; etc. Ela
atua como uma facilitadora da experiência das pessoas ao seu redor, posição que
deve ser tomada pelo terapeuta em uma terapia humanista. Esse foco em viver no
presente é um conceito bastante importante nessa terapia, pois significa estar
em harmonia com a vida. Na verdade são as próprias pessoas que decidem viver de
verdade, e Amélie atua como uma facilitadora dessa experiência.
Na cena em que o pai de
Amèlie lhe faz o exame mensal, esta parece apática, mas na verdade seu coração
batia forte ao estar perto do pai. É engraçada a forma como demonstramos
emoções, acredito que não existem pessoas sem emoções, existem diferentes
formas de mostrá-las. Muitas pessoas vivem tentando mudar, ser parecidas com fulano ou ciclano, mas a felicidade e a satisfação não estão em determinado tipo
de personalidade, mas sim na aceitação e congruência de si mesmo com sua forma
de ver e pensar.
Amélie, para evitar o
confronto com o mundo, se refugiou na solidão, era sua forma de encarar a
realidade. Isso não é uma patologia, é apenas uma maneira de viver. Cada ser
tem sua forma de alcançar objetivos, de enxergar a vida, de acordo com suas
crenças fundamentais. Amélie dá muita atenção às coisas simples, como jogar
pedras em um canal de sua cidade, e as características ou hábitos mais
particulares de cada pessoa que conhece. No filme todo se enfoca essa atenção
às coisas simples. Esse é um ponto a partir do qual gostaria de partir com a
minha análise. Apenas pessoas que vivem exatamente o momento em que estão
inseridas são capazes de apreciar as coisas simples. Aqueles que vivem no
passado ou no futuro não têm essa capacidade. Estar bem consigo mesmo requer
estar em congruência com o que pensa e com o que acredita, e não se submeter a
exigências a fim de agradar alguém ou se moldar a um modelo bem aceito na
sociedade; requer não estar demasiadamente ansioso pelo que há de vir daqui
anos, dias ou minutos; e também não estar preso ao passado, e não carregar
culpa por nada que tenha feito ou deixado de fazer.
Também são enfocadas as
situações imprevisíveis, que fazem mudar totalmente o curso da vida das pessoas.
Amelie, em um dia qualquer, descobre uma caixa de memórias escondida em um
azulejo na parede de seu banheiro. Pesquisa pra saber quem morava lá antes dela
até encontrar o dono da caixa de memórias. Decide que se, ao devolver a caixa,
o homem se emocionar, ela vai se empenhar em intervir na vida das pessoas. Com
essa decisão ela coloca seu destino nas mãos de outra pessoa. Amélie se sente
em harmonia com ela mesma e quer ajudar toda a humanidade. Amélie tem
dificuldade de lidar diretamente com as pessoas, então vive usando a
criatividade pra inventar meios de se relacionar e mudar de alguma forma a vida
das pessoas. Por isso, inventa toda uma situação para devolver a caixa de
memórias a seu dono e a experiência dá certo. O homem se emociona, e Amélie
então decide mudar o curso da vida de algumas pessoas.
Por Amélie ser extremamente
criativa, ela explora hipóteses muito engraçadas a todo tempo, como quando
pensou quantas pessoas estariam tendo um orgasmo naquele minuto, e nas
hipóteses que cria para entender porque o homem misterioso tira fotos em todas
as estações de metrô. A criatividade, segundo Rogers, se desenvolve em uma
pessoa psicologicamente saudável.
No filme, quando Amélie fica
com o álbum de Nino e este espalha cartazes com seu número de telefone para
reencontrar o álbum, a narração do filme diz que qualquer garota normal ligaria
e marcaria um encontro pra ver o que aconteceria, mas que isso seria encarar a
realidade, e Amélie não queria isso. Acredito que tenha ficado um pouco
insegura, mas quando encorajada pelo homem de vidro enfrentou a realidade do
seu jeito particular. Amélie passa a se compreender e se aceitar melhor na
medida em que se relaciona com as pessoas, pois no encontro com o outro nos
tornamos mais autênticos, assim acreditam Carl Rogers e Luma Strobel de
Freitas. Nesses encontros de Amélie, principalmente com o homem de vidro, eles
não se cobram nada e se aceitam incondicionalmente, o que favorece o encontro
consigo mesmos. Segundo Rogers, o
sentimento de cumplicidade gera transformação e autoconhecimento.
Cada pessoa mostrada no
filme é fruto de suas escolhas. O cara perseguidor de mulheres, o jornalista
fracassado que só copia, a balconista que acredita nas suas invenções de
doenças, a dona da cafeteria, o próprio Nino, o pai de Amélie que escolheu se
fechar em seu mundo, etc. e Amélie, que resolve conquistar Nino e mudar a vida
de muitas pessoas, decidindo por seguir seu destino. Quando deixamos passar as
chances, nosso coração endurece e fica frágil, então ficamos psicologicamente
doentes, pois não fizemos o que queríamos fazer.
É engraçado como a síndica
do prédio de Amélie relaciona seu próprio nome com significados em que
acreditou ser verdade: Madalena Walacce, destinada às lágrimas. O fato de ela
acreditar e aceitar isso como realidade faz com que ela se conforme e seja
realmente assim. Cada fato da vida tem um significado diferente para cada
pessoa, de acordo com sua singularidade e forma de ver o mundo, como na cena em
que o homem da caixa de memórias diz, de forma poética, que a cabine telefônica
o estava chamando para vivenciar algo mágico, enquanto o homem da lanchonete
diz que o microondas o estava chamando para o trabalho, de maneira tragicamente
realista.
Em uma cena do filme, Amélie
imagina seu destino, e chora, se sentindo insatisfeita, o que a leva a decidir
por mudar o rumo da vida de seu pai também. Ela não se atrasa, se culpando e se
lamentando, ela simplesmente segue seus desejos e instintos, fazendo o que acha
certo e digno. Dessa forma, escolhe por ser ela mesma, agindo de acordo com o
que faz bem a ela, que leva à saúde psicológica, segundo o humanismo.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Ah esse cheiro de água com axé, é como um máquina do tempo, levando pro passado, pro doce presente, pro futuro incerto, a tantos momentos e a mesma sensação de prazer.
Sei lá eu se é loucura ou se é tempo bom de estar. Se é desassossego ou é o coração querendo sossegar. Só sei que é poesia. E, por enquanto, tudo isso.
Sei lá eu se é loucura ou se é tempo bom de estar. Se é desassossego ou é o coração querendo sossegar. Só sei que é poesia. E, por enquanto, tudo isso.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Tristes notícias pela manhã
Há uma tristeza sem fim querendo escorrer pelos meus olhos
Vendo tudo o que fazia sentido e tudo o que era força pra mim
Escorrer como fraqueza e gritos de socorro nos esgotos da cidade
Ver sonhos desperdiçados, vidas acorrentadas, escolhas não pensadas
Todos meus heróis esqueceram de vencer, perdem suas batalhas todos os dias
Outros deles sofrem com os golpes inesperados de quem mais confiavam
Vejo sujeira, vejo mentira, vejo julgamentos sem moral, sem moral mesmo
É difícil acreditar contra todos os fatos, Senhor meu e Deus meu
Até quando minha fé vai ser sempre um desafio pra mim?
Todos chamam-me tola por acreditar em meus sonhos, por acreditar em um mundo melhor
Por querer fazer dele um mundo melhor, por ser tão apaixonada
Por não perder a esperança nas pessoas, por querer viver um conto de fadas
Por ter o brilho nos olhos que muitos já perderam, por querer abraçar tudo e viver tudo
Me cansei de estar só, Pai, me cansei de esperar sozinha, de crer sozinha
Eu não estou, com isso, dizendo que vou desistir, mas eu tenho um último pedido a fazer...
Que pelo menos os Teus sinais e a brisa que traz paz ao meu coração sejam mais,
Aconteçam em proporção maior do que todos os males que vejo,
Ou me leve daqui, enfim...
terça-feira, 18 de setembro de 2012
O tempo e meus humores
Sábado o tempo mudou, o coração apertou.
As nuvens fecharam o céu, o vento violento veio balançando tudo.
Balançou meus pensamentos, balançou meu equilíbrio, as nuvens fecharam minha visão.
Incomodou, tirou a paz, fez doer o que já não doía mais.
Colocou o coração em suspensão, à espera do amor.
O chão seco à espera da chuva, as pernas bambas à espera de um cobertor.
Os trovões e raios assustando a população.
O desbravar de uma história a despontar emoções.
Despontou canseira, despontou desesperança.
Questionou o já duvidoso e cabum!
Cabum! E me tirou do chão, e não me devolve a mim.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Dúvida Morada
Se era pra saber disfarçar, eu me esqueci
Na minha pseudo força, eu tento fujir de você
Te esqueço e não estou onde você está
Pra me convencer de te perder, de não te querer
Mas seus olhos não querem deixar os meus passos
Não dizem nada, apenas os seguem
Seguem como se quisesse andar juntos, mas não
Não fazem nada
É aí que mora minha dúvida: se quer ter-me contigo, por que não conquista minha afeição?
Na minha pseudo força, eu tento fujir de você
Te esqueço e não estou onde você está
Pra me convencer de te perder, de não te querer
Mas seus olhos não querem deixar os meus passos
Não dizem nada, apenas os seguem
Seguem como se quisesse andar juntos, mas não
Não fazem nada
É aí que mora minha dúvida: se quer ter-me contigo, por que não conquista minha afeição?
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Cigana
Olha ela ali
Cheia de charme com sua pose de meditação
Cheia de sorrisos sem educação
Parece que invade meu particular
Olha ela ali
Toda cheia de sonhos, de planos
Olhando o horizonte com segurança sublime
Que só ela tem
Olha ela ali
Parece que sente toda a música que lhe recomendei
Parece que faz todos os seus órgãos do sentido trabalharem
Saboreia, cheira, e até ouve a canção
Olha ela ali
Nunca sei o que esperar
Me lança olhares e frases que me fazem confundir
Confundo até quem sou eu
Olha essa menina, um dia acabo com esse meu tabu
Rompo a barreira desse medo absurdo
Roubo-lhe um beijo e toda essa alegria
Roubo seu corpo pra deitar junto ao meu
Por todos os dias do resto da minha vida
Cheia de charme com sua pose de meditação
Cheia de sorrisos sem educação
Parece que invade meu particular
Olha ela ali
Toda cheia de sonhos, de planos
Olhando o horizonte com segurança sublime
Que só ela tem
Olha ela ali
Parece que sente toda a música que lhe recomendei
Parece que faz todos os seus órgãos do sentido trabalharem
Saboreia, cheira, e até ouve a canção
Olha ela ali
Nunca sei o que esperar
Me lança olhares e frases que me fazem confundir
Confundo até quem sou eu
Olha essa menina, um dia acabo com esse meu tabu
Rompo a barreira desse medo absurdo
Roubo-lhe um beijo e toda essa alegria
Roubo seu corpo pra deitar junto ao meu
Por todos os dias do resto da minha vida
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Declaração de amor
Te desejo e me reprimo
Uma relação dessas de amor e ódio
Sonho e medo meu
Onde quero chegar, pra onde quero voltar
Lugar de onde nascem sorrisos
De onde se ouvem gritos, danças estranhas
Superação e equilíbrio
Técnica, disciplina e a extravagância de si mesmo
Aproxima pessoas, aproxima elas delas mesmas
Dos próprios sonhos e das próprias limitações
E de um mundo sem fronteiras
Aproxima o homem de sua essência
Aproxima a vida de todas as metáforas
Faz perseverar, desafia, expande
Jogo meu corpo em seus embaraços
Me uno ao coletivo pra não me perder
Sinto seu chamado, sinto o vento me carregar como uma folha
Vejo as portas se abrirem e as oportunidades sorrirem
Sim, em seus braços é que me encaixo e me arrisco
Meu amante, meu risco, meu maior desafio
Meu segredo, o brilho das minhas pupilas
O arrepiar de mim
Meu mundo e meu fim
Finalidade
A descoberta de quem sou eu, de minha sensibilidade
E sem mais tentativas de palavras bonitas, aqui deixo minha mais sincera declaração de amor.
(Não sem antes pedir licença à fotografia, à escrita, à música e algumas outras formas de arte que fazem parte de mim.)
Pelo circo. O CIRCO. Ah. como eu te amo!
domingo, 22 de julho de 2012
so close.
Que misto de coisas diferentes acontecendo nesse último dia, nesses últimos dias. Que misto de prazer e esperança, de renascimento e medo, de gratidão e dor, de lembranças e saudades. Eu sei que já não vivo me defendendo de nada, sei que aprendi a viver, cair e me levantar. Sei que aprendi a suportar dores em troca de sentimentos bons que vêm junto, mesmo não sendo eternos. Passei essa fase, e estou feliz, estou feliz por mim. Estou feliz por ti, pois não pensava bem de você, pra ser sincera. Não espero nada, mas não acreditava no homem que existe aí. Não vou falar do pouco que conheço dele. Vou falar de um desejo que tem feito um furacão dentro de mim, um desejo de voltar a mim mesma. Todos os dias pessoas me relembram que eu sou. Estou tão cega em minha dor e em meu aconchego que me perdi de mim. Oi, alguém me escuta de onde me deixei? Pois sim, quero voltar. Mas me mostre o caminho que vou sem medo, só não me puxe pela mão. And I feel so close.
sábado, 21 de julho de 2012
Pseudo mentira
Eu deixei de reparar em você, me acostumei com te querer. Eu não preciso me apaixonar, enquanto não te ter comigo. Não preciso me convencer de que estarei bem ao seu lado, e de que adoro caber no seu abraço. Já rodei milhas e milhas pra dentro de mim e pra longe de você, não foi o suficiente pra deixar esse amor pra trás. Eu deixei de querer te esquecer, pra aceitar de vez essa coisa feroz dentro de mim. Aprendo a domar meus instintos enquanto espero que repare em mim, que se dê conta de que não há outra. Seu sorriso bobo me alucina, e seus olhos em mim faz que eu sinta o tempo parar. E pára, por instantes...
Se tenías una unica certeza, de lo que vives ahora? Pobre senhor, pobre ser sem direção. Lembra-te dos dias em que foste sincero com teu coração. Liberte-o de si. Não o ameace com sua liberdade, com seu medo. Deixe-o respirar, como quem abre as janelas do carro pra sentir-se melhor. Sinta e deixe sentir o que está acordando dentro de você. Tem um vento balançando seus pseudo-cabelos há um tempo, te chamando pra outro rumo. Leve a vida, não se deixe levar. Quem é você e onde quer chegar?
Se tenías una unica certeza, de lo que vives ahora? Pobre senhor, pobre ser sem direção. Lembra-te dos dias em que foste sincero com teu coração. Liberte-o de si. Não o ameace com sua liberdade, com seu medo. Deixe-o respirar, como quem abre as janelas do carro pra sentir-se melhor. Sinta e deixe sentir o que está acordando dentro de você. Tem um vento balançando seus pseudo-cabelos há um tempo, te chamando pra outro rumo. Leve a vida, não se deixe levar. Quem é você e onde quer chegar?
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Antes do entardecer
Porque eu sei que um dia eu vou dizer que seu passado não importa, e
você vai chorar, dizendo que não me merece. Eu vou te abraçar, beijar seus
olhos, sentindo suas lágrimas escorrerem, e dizer que você é tudo o que eu
sempre sonhei. Você vai soluçar e me apertar forte, porque não sabes dizer
obrigado. Vou dizer que eu nunca conheci um coração como o teu, e que desde o
dia em que estávamos sentados na esquina lá de casa, e você disse que me amava,
eu nunca mais te troquei por ninguém. Vou te dar um beijo, como da primeira vez
que, com carinho, tirou meu fôlego. Vou te lembrar de como foi bom e bobo
quando disse que sabia cozinhar e pediu pra sua mãe te ensinar, pra no outro
dia me impressionar. Vou te dizer o quanto me senti segura quando me joguei no
braço da correnteza e você se fez forte, cantarolando a eternidade em meu
ouvido. De como tínhamos a cumplicidade no olhar, os corações conectados, e
nunca nos deixamos precisar mais do que podíamos. De como brincávamos e não
víamos o tempo passar. De como confiei em ser sua certeza do amanhã. De como
esse amanhã chegou, e, por mais que príncipes tenham cruzado o meu caminho, é
com você que quis envelhecer, é por você que as minhas forças quiseram lutar. E
que eu nunca esqueci das suas palavras de um futuro bom. Palavras que um dia me
fizeram dizer que eu nunca desistiria de você. E não desisti!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
...
Hoje eu fui acordada por minha mãe pra conversarmos sobre um Ukulele que eu gostaria de comprar. O resultado foi eu chorando em crises logo de manhã. A verdade é que me sinto uma inútil, uma incompetente. Que finjo saber algo pra não dizer que não sei nada. Com essa mania de querer tudo, de querer o mundo, eu não consigo querer nada por tempo suficiente pra dizer "Well done!", "Great Job!", ou qualquer coisa assim. Eu posso listar um milhão de coisas que comecei e não terminei, que empaquei, literalmente. Começando pela parede do meu quarto, que comecei a pintar com a maior empolgação do mundo há 2 anos e agora ta aí, incompleta, não termino nunca. Tem o violão, que comecei a tentar aprender há mais de 4 anos, que vergonha! Eu não saio do lugar, digo que vou estudar, e me pergunto: "Mas como? Devo aprender novas músicas? Devo aprender teoria?" Empaquei. Não tenho dom, vai saber. E ainda quero comprar um Ukulele. De certo acho que vou aprender por mágica ou meditação, só pode. Sem contar que já tentei tocar bateria também, já dancei, já fiz teatro, já andei de skate, já fiz pulserinhas, trabalhei como professora de inglês e deixei. Haha Eu iniciei o trabalho da Avalanche, de evangelismo, não aguentei a pressão, adoeci, desisti. Eu comecei um grupo de palhaços pra hospitais, não quis mais. Larguei. Eu não sei como não larguei a faculdade até hoje, ainda que esse pensamento tenha me passado 359mil vezes. Eu nunca consegui levar pra frente nenhum de meus relacionamentos amorosos. Tudo é tão complicado, tão absurdo. Eu nem sei ser amiga, sério! O que faz um amigo? Tenho certeza que certas atitudes que tenho causam susto nos meus amigos. Não que não ame, mas que não sei ser amiga, fato! Eu canso das pessoas... Já iniciei mil projetos, já tive um trilhão de idéias, sobre trabalho, sobre viagens, sobre pessoas, sobre tudo. Já pensei em escrever vários livros, várias músicas, fazer várias coisas. E quer saber? Nada. Hoje me dá nojo, raiva, agonia, sonhar. Me consome ter idéias, imaginar, fazer planos. Por saber que quase certo que nunca acontecerão de verdade. Enfim, uma incompetente. Pra que comprar um Ukulele? Pra deixar jogado no canto do quarto? Será que é tão legal assim chegar no fim da vida e dizer que já fez de tudo, ou, ao menos, já tentou de tudo? Ou chegar como o atleta, ou o músico, sei la, e dizer que completou a carreira, foi o melhor no que fez? Ok, eu não sei. Sei que a angústia me mata nessa manhã amena. E que problemas tão fúteis... em vez de salvar o mundo, ta aí chorando. E como salvar o mundo? FUCK.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Mistério tolo e absoluto
Ah como é bom ser tolo... rsrs
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Me ensinando a amar.
Assim como esse senhor Matias, hospitaleiro de 65 anos, separado, que se apaixonou por uma mulher casada, mas a respeitou, dizendo que sempre iria amá-la platonicamente, em forma de cuidado aos peregrinos e pessoas necessitadas... Ela lhe deu um beijo em cada maçã de seu rosto e o lembrou o grande homem que é. E esse grande homem me lembrou que o verdadeiro amor nunca morre e que, quando tudo mostra diferente, o que se faz é lutar. (...) Me despertou a reacreditar no amor puro, nos sonhos de menina.
(...)
Escrevo pra espantar a solidão.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Changes, vem meu bem
A inspiração que me instiga
A neblina que me esconde, me acalma
Meus segredos, meus medos, minha euforia
Tudo meu, dentro e fora de mim
Dentro e fora de ti
Vou com tudo, de cabeça, sem escudo
Se me desnudo, toda minha pele exposta
Se choro, são cachoeiras, tempestades
Se desconfio, não confio mais
Se amo, amo e ponto
Se me permito, me abro, me mudo
Numa constante regra de mudar
Mudar, mudar, e mudar
Viver (mudar) e aprender (mudar)
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Suguei sem sucesso, assoprei e perdi o fôlego.
De repente explodiu de minhas veias todo o sangue acumulado, coagulado
Ao falar, ao ouvir minha voz
Ouvir a tua a remodelar minha história
Lembrar da esperança, me ver pequenininha
Ver minha estupidez, minha falta de sensatez
Minha mentira, minha rima mal escrita
Você só começou a abrir meus olhos
Meu coração deu uma piscadela pra fé, que retribuiu com poesia
Retribuiu com sossego, com lembranças sem nostalgia
Toda a vida bailou
Todo o vento assoviou aliviado
Desbloqueou.
Liberou todo o medo, fez um furacão com a angústia
Que correu, se desprendendo entre meus dedos
Os pés saíram do chão
Vibrou emoção, vibrou silêncio bom
Vou dormir melhor, e que o dia sorria amanhã.
Ou melhor, que você sorria pra mim, que você sorria melhor.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Forças Opostas
A incapacidade de escolher entre atração e repulsão, entre esperanças e temores, redundava na incapacidade de agir. - Bauman
domingo, 8 de abril de 2012
O que acontece aqui dentro?
Dores mudas que falam sob efeitos circunstanciais
Costume da dor que impede a mudança
Medo da mudança que impede o caminho
Sofrimento sem fim que acompanha a tentativa
Acompanhamento que tenta se metamorfosear
Paro um instante pra agradecer e dormir
Quem sabe amanhã o dia sorria denovo.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
domingo, 25 de março de 2012
Deixo-te e deixo-me às teias, pois não encontro em meu emaranhado de pensamentos algo lógico a se dizer.
Tento reconstruir conceitos e a história, jogando lama pra todos os lados, sem sair do lugar.
Vejo planos sendo enterrados com o passar dos dias e não me vejo capaz de fazer algo.
Sento e assisto, sem amor e sem forças pra recomeçar.
Fim.
Tento reconstruir conceitos e a história, jogando lama pra todos os lados, sem sair do lugar.
Vejo planos sendo enterrados com o passar dos dias e não me vejo capaz de fazer algo.
Sento e assisto, sem amor e sem forças pra recomeçar.
Fim.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Caminho
Eu quero caminhar e, a cada passo que der, me encontrar e me desencontrar, com pessoas, com sentimentos, comigo mesma, e com o Criador. E que fique só o que é bom, que fique só o que é leve, pois viso tirar o peso desnecessário da minha mochila.
Também quero recalcular a rota, pensar no futuro, fazer planos. Quero ser completa, pra não mais sentir esse vazio infinito. Quero aprender truques novos pra se viver melhor.
Ah, eu quero muito, eu quero tudo, eu quero devagar...
Simbora! #CaminhoDeSantiago
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Self fighT
Para meu alívio e minha salvação (Sim, minha S-A-L-V-A-Ç-Ã-O!), o fim não foi o mesmo e aquela calmaria furiosa e arrebatadora vinha de vez em quando me lembrar de onde vim. Me fez recordar o lugar seguro, o lar-doce-lar agora em uma perspectiva mais ampla. Não feito de doces, falsos louvores, retas incalculáveis e metas inalcançáveis, mas de aceitação, respeito e brilho nos olhos. E, apenas a fim de tornar-te esse conceito mais fácil, acrescento aqui que só há brilho quando se reflete luz. Foi bom sim, me conhecer melhor, definitivamente foi bom pra saber quem eu quero ser agora. Não quero saber sobre o que é fácil, ou o que é certo. Esses conceitos não têm mais espaço dentro de mim. Só vou ser-me em minha humanidade, no amor que nasce dela, na lembrança do pó. E, DEFINITIVAMENTE, vou ser-me mais fiel, entendendo que ou me sou por completo ou não sou. Posso doar-me e mostrar-me a cara, ou fingir e ser mais um robô dentro de um sistema enferrujado.
Eu escolho a vida com suas duas faces, em frente à morte inquestionável e bum!
Sua maleta é igual a minha, você trabalhou passando segundos de cenas de filme pornô em meio a filmes pra família toda. Você também produziu sabonetes. E eu te encontrei em meio à minha correria, em meio ao meu tédio, em meio ao meu cansaço, em meio a minha inacabável dor, minha falta de solução, em meio ao desabar da minha fé. Quando desisti, encontrei o melhor companheiro de pequenas viagens. E se tornou uma grande viagem, passei a viver com você. Pedi permissão pra passar a noite com você e por lá fiquei. Me acompanhou nas noites, nas descobertas, na ousadia de fazer exatamente tudo o que era fora do seu limite, o contrário do que te prendia e entristecia. Te criei pra você me criar, te moldei pra me moldar. Criamos um exército de pequenos criadores, donos de suas introspecções, conceitos e lutas. Auto-suficientes. O meu bem contra o mal de outro, o meu mal contra o bem de outro, no clube da luta. "Criei" esse exército, e meu desequilíbrio era autoridade e poder. Mas fui longe perdendo o controle que quis ter.
Para meu alívio e minha salvação (Sim, minha S-A-L-V-A-Ç-Ã-O!), o fim não foi o mesmo e aquela calmaria furiosa e arrebatadora vinha de vez em quando me lembrar de onde vim. Me fez recordar o lugar seguro, o lar-doce-lar agora em uma perspectiva mais ampla. Não feito de doces, falsos louvores, retas incalculáveis e metas inalcançáveis, mas de aceitação, respeito e brilho nos olhos. E, apenas a fim de tornar-te mais fácil, acrescento aqui que só há brilho quando se reflete luz. Foi bom sim, me conhecer melhor, definitivamente foi bom pra saber quem eu quero ser agora. Não quero saber sobre o que é fácil, ou o que é certo. Esses conceitos não têm mais espaço dentro de mim. Só vou ser-me em minha humanidade, no amor que nasce dela, na lembrança do pó. E, DEFINITIVAMENTE, vou ser-me mais fiel, entendendo que ou me sou por completo ou não sou. Posso doar-me e mostrar-me a cara, ou fingir e ser mais um robô dentro de um sistema enferrujado.
Eu escolho a vida com suas duas faces do que a morte inquestionável.
Para meu alívio e minha salvação (Sim, minha S-A-L-V-A-Ç-Ã-O!), o fim não foi o mesmo e aquela calmaria furiosa e arrebatadora vinha de vez em quando me lembrar de onde vim. Me fez recordar o lugar seguro, o lar-doce-lar agora em uma perspectiva mais ampla. Não feito de doces, falsos louvores, retas incalculáveis e metas inalcançáveis, mas de aceitação, respeito e brilho nos olhos. E, apenas a fim de tornar-te mais fácil, acrescento aqui que só há brilho quando se reflete luz. Foi bom sim, me conhecer melhor, definitivamente foi bom pra saber quem eu quero ser agora. Não quero saber sobre o que é fácil, ou o que é certo. Esses conceitos não têm mais espaço dentro de mim. Só vou ser-me em minha humanidade, no amor que nasce dela, na lembrança do pó. E, DEFINITIVAMENTE, vou ser-me mais fiel, entendendo que ou me sou por completo ou não sou. Posso doar-me e mostrar-me a cara, ou fingir e ser mais um robô dentro de um sistema enferrujado.
Eu escolho a vida com suas duas faces do que a morte inquestionável.
sábado, 7 de janeiro de 2012
SIMPLIFICAR
A palavra é deixar viver, se deixar viver.
Abraçar sua complicação e angústia, e fazê-las sentir o Sol esquentando sua paz! Respirar fundo sua história, e deixar que o ar se renove no presente. Escutar a música da vida de dentro de você, que te sensibiliza e faz o futuro evaporar e esvaziar sua cabeça. Rir de suas sensações, sentir seu corpo, encorporar a música, cantar pra se fazer ouvir.
Posso sentir seu coração esquentar com meu louvor, e o que pode parecer tão difícil, eu esqueço, e deixo ser tão real quanto realmente é. Eu amo que você me ame, brinco com suas chances, mas não as ignoro mais. Sinto a totalidade do amor me invadindo, me abraçando.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Unlimited
Nesse primeiro dia do ano me peguei pensando sobre Deus,
sobre deuses, sobre luz. As diferentes religiões, ou mesmo as diferentes formas
de pensar dentro de uma mesma religião, tendem a ver Deus também de diferentes
formas. O vêem homem, o vêem Sol, o vêem Espírito, o vêem em si mesmos, enfim,
pai, vento, amigo, um, dois ou mais, o que seja. A verdade é que todos compartilham
a versão de que Deus é luz. E se ainda não concordam com isso, vou apenas fazer
essa comparação.
Quando nos levantamos pela manhã, abrimos os olhos, vemos
uma infinidade de cores, o azul do céu, o branco dos dentes no sorriso de
alguém, sua camiseta verde preferida, o caramelo das orelhas do seu cachorro, o
preto do café sendo preparado... e essa infinitude de cores nada mais é do que
os diferentes reflexos da luz nesses objetos. A luz é uma só, o que muda são os
olhos que a vêem, e os objetos nos quais se reflete. Mas a luz, essa não muda,
será sempre a mesma. Dependendo de onde nos colocamos, da intensidade da luz, e
das características inerentes aos objetos, vemos a luz sob diferentes formas. E
concluímos que há diferentes tipos de luzes, o que, na verdade, não é certo.
Assim Deus se faz visível, se faz presente, de infinitas
formas, com infinitas intensidades, cores, etc. Se faz visível na natureza, se
faz presente em um abraço, nos sentimentos, nas escrituras ditas sagradas, no
exercício da espiritualidade, nas relações humanas, na busca de si mesmo, na
adoração, na música, nos templos, nas boas ações, dentro de nós mesmos... Ele
não se limita em sua incansável tentativa de nos fazer conhecê-Lo. O que
acontece nesse meio tempo é que nós O limitamos, pois somos humanos demais pra
compreender a imensidão do divino. Adoramos o que imaginamos ter mais amor, ter
mais poder, ter mais certeza, explicar melhor o nosso anseio, nos reconectar à
nossa origem...
Isso me lembra um vídeo sobre o Universo que vi há mais ou
menos um ano e meio, numa campanha de King’s Kids em Lucas do Rio Verde-MT. A
única coisa que o vídeo tentava fazer é nos mostrar o quanto Deus é maior do
que podemos imaginar. Me lembro de estar sob o céu numa noite estrelada,
tentando tapar minha visão de tudo que estivesse a meu alcance para que pudesse
me imaginar tão pequena diante da imensidão do Universo, como sentada em uma
cadeira de fio flutuando em uma Terra Redonda, que, por sua vez, é apenas um
pontinho quase invisível no meio de milhões de outros. Meus olhos tentavam
formatar Deus de alguma forma, e fui ficando agoniada por não poder fazê-lo.
Entendi que realmente não o podia, que Deus não queria que eu, ou qualquer um
dos seus, O limitasse!
Deus é ilimitado, e se manifesta de infinitas formas, pense
nisso, não seja você mais um dos que O colocam numa caixinha e concluem que
essa é Sua verdadeira forma. Se você O recebeu assim, se permita ampliar os
horizontes, ir além, e ouse conhecê-Lo de verdade! Como? Simplesmente queira,
simplesmente diga a Ele e então se permita, estou segura de que terá uma viagem
inesquecível! Mas atenção: esteja pronto pra se surpreender, e pra renunciar
verdades que hoje podem ser seu maior porto seguro. Você está pronto pra isso?
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