segunda-feira, 14 de março de 2011

Rango, o herói celestial kkk


            Essa sessão tem que se chamar "sou crente demais", porque ou eu sou crente demais, ou existe princípio de DEus em tudo! Hoje, assistindo o filme "Rango" no cinema com meu irmão fiquei vagando com meus pensamentos na análise cristã do filme, mas, como não sou teóloga e não quero cometer heresia ou usar termos errados, vamos apenas dizer uma análise "lumática" do filme, pois da sanidade acho que essa análise passou longe.

            Rango é um lagarto de estimação que, ao fazer uma viagem com seus prováveis donos, cai do carro em uma estrada no meio do deserto. Seu mundo era super confortável, com muita água, cores e imaginação. Ao sair acidentalmente de sua zona de conforto ele se vê obrigado a viver sua própria história, a história de um herói do faroeste. Antes de iniciá-la, Rango encontra um tatu (que havia provocado seu acidente ao tentar atravessar a estrada) que lhe "encoraja" a seguir em frente, aquelas pessoas que aparecem na sua vida sem dar aviso e fazem ela virar de cabeça pra baixo, na maioria dos casos, sem a menor intenção (muÁ hahahaha). Em sua jornada pelo caliente deserto, Rango (que ainda não se chamava Rango) encontra uma garota destemida (que eu não sei que bicho é) que não parece, mas precisa de sua ajuda. Rango resolve se arriscar e vai com ela até a cidade de Poeira. E é lá que sua história realmente inicia, ao entrar em um bar (porque todo mocinho tem que entrar no bar do faroeste? ele sabe que vai encontrar caras maus lá ¬¬) e perceber que dessa vez precisa de uma estratégia para sobreviver. Banca o corajoso herói Rango, que matou sete vilões irmãos com uma bala só. Tudo vai bem até que um marrento entra no bar e o desafia a um duelo. Aí entra em cena a águia, temida por todos, o mais poderoso ser que existe por ali, no caso, o próprio Deus pra mim. Sobrevive a fúria da águia através de lances do "acaso". Quando as pessoas veêm a águia morta no chão, o idolatram como um herói. Nossos próprios pecados mataram aquele que é poderoso para derrotar as sombras da morte e satanás, mas Deus teve misericórdia e nos deu poder para vencer através de seu próprio sangue. Nisso tem toda uma história que roubaram a água do vilarejo e "Quem controla a água, controla tudo", talvez uma visão futurística ou apocalíptica da coisa.Após grandes batalhas, dignas de um herói de verdade, Rango é desmascarado e envergonhado pelo próprio satanás na pele de Jack, a serpente. No primeiro momento dá as costas para sua história, entristecido. Como não tem nada a perder, atravessa a estrada sem medo e um cara que parece o Chuck Norris aposentado diz umas frases fantásticas que eu gostaria de ter gravado, frases que o põem pra cima denovo! Outra obra do "acaso" que chamo de Pai. As fantasias infantis de sua menina, umas plantinhas macabras que andam no deserto em busca de água, o levam rumo à vitória. Ele descobre o que o vilão do filme, o prefeito da cidade, estava tramando ao roubar a água e retorna com muita bravura à sua própria história. De início o povo não está muito afim de aceitá-lo de volta, mas confiam nele quando fala com toda intrepidez que acreditem nele. Aquela mesma intrepidez que faz ressussitar mortos, afinal, era o destino de toda uma cidade que estava em suas mãos. Satanás faz suas próprias regras com quem pede sua ajuda, no caso, o prefeito, e treme como um filhote de cachorro com frio de medo da imaginada sombra de Deus. Mas Rango encara o próprio satanás com uma bala e no final, este ser do inferno tira o chapéu reconhecendo um homem de Deus. Depois disso não precisa dizer que a garota deu um beijão nele e que todos comemoraram e tiveram muita água pra sempre.

            Ajudaria se eu escrevesse ao mesmo tempo em que assistisse o filme, mas o que lembro é isso. Viajei? Era esse mesmo o objetivo!