sábado, 17 de abril de 2010

08/02/2010 - Uma Experiência com Deus

Eu já estava duvidando se era mesmo Deus falando ou se eu estava me forçando a acreditar que, depois da renúncia que havia feito, eu estaria denovo no centro da vontade de Deus. Saí, não pra perder peso, não por tédio, mas pra curtir Papai um pouquinho. Com uma camiseta de um grupo de evangelismo da cidade fui caminhar na areia da praia. E já nessa ocasião, Deus me confrontou se bastava usar uma camiseta e dizer que sou cristã, ou se eu realmente impactava minha geração. Resolvi viver o que penso e acredito, e passei a expressar Cristo ao sorrir pra quem passava ao meu lado. Durante a caminhada, meu objetivo era chegar até as pedras, no fim da praia, mas me surpreendi com duas crianças alimentando algumas gaivotas. Quis continuar e Deus me perguntou se queria atingir meus objetivos ou visar o que é eterno. VOLTEI. Peguei um peixinho na mão, pensei por um momento, e o garotinho se aproximou. Usei meu pouco espanhol pra perguntar-lhe se as gaivotas realmente estavam comendo aqueles peixes que ele e sua irmã jogavam. Ele disse que . Com o pé atrás, joguei o peixinho na água e observei as gaivotas voando. Me perguntava qual era a chancede elas comerem o peixe que eu havia jogado, se estavam voando tão longe. Apenas continuei observando. Uma entre as gaivotas começou a se aproximar, voando em círculos. Quase não acreditei. Com seu bico, abocanhou de uma só vez o peixinho que eu havia jogado, o MEU peixinho. Haviam vários peixinhos, o garoto continuava jogando-os, mas ela agarrou o MEU. Nesse exato momento, meus olhos se enxeram de lágrimas e, acredite ou não, aquilo se tornou ETERNO. Voltando pra casa, disse obrigada ao Papai. Senti vontade de me jogar no mar de braços abertos em sinal de gratidão. Tive vergonha. Deus ainda me lembrou de quantas vezes, em minha orações, havia lhe pedido ATITUDE. Se não pudesse tomar aquela pequena atitude, não teria a ousadia de levar o evangelho às multidões. Então, mesmo com a minha roupa no corpo e um pouco de frio, me joguei... e me senti feliz. UM PASSO. Tive a certeza de estar no centro da vontade de Deus.

domingo, 11 de abril de 2010

Céu e Mar

Abraços são azuis. Porque tudo o que é azul é tão vasto, tão infinito. Tudo o que é azul, quando admirado, invade a paz, desorienta os sentidos e pára o tempo. Diante do azul me perco em mim mesma, me perco nos braços do mundo, me cubro com os olhares de Deus. Agregada com o azul, há em mim um forte e reluzente sentimento de segurança, onde nasce seu irmão, o verde, verde natureza, verde vida, esperança. Abraços são azuis porque as condições adversas não impedem o calor, calor da vida e satisfação. São azuis porque não lhe arrancam a consciência, mesmo te levando a sonhar. No azul estou no céu e estou na Terra, estou em mim e estou em seu coração. Infinito mais bonito, rara calma, perfeito abrigo. E o azul, por fim, é liberdade. Um abraço é queda-livre, e pára-quedas também. Assim como o azul.