quarta-feira, 11 de abril de 2012


Suguei sem sucesso, assoprei e perdi o fôlego.
De repente explodiu de minhas veias todo o sangue acumulado, coagulado
Ao falar, ao ouvir minha voz
Ouvir a tua a remodelar minha história
Lembrar da esperança, me ver pequenininha
Ver minha estupidez, minha falta de sensatez
Minha mentira, minha rima mal escrita
Você só começou a abrir meus olhos
Meu coração deu uma piscadela pra fé, que retribuiu com poesia
Retribuiu com sossego, com lembranças sem nostalgia
Toda a vida bailou
Todo o vento assoviou aliviado
Desbloqueou.
Liberou todo o medo, fez um furacão com a angústia
Que correu, se desprendendo entre meus dedos
Os pés saíram do chão
Vibrou emoção, vibrou silêncio bom
Vou dormir melhor, e que o dia sorria amanhã.
Ou melhor, que você sorria pra mim, que você sorria melhor.

2 comentários:

  1. Pressa que apressa a certeza incerta do coração. Impressa em versos escritos não ditos nas entrelinhas de uma história sem palavras. Contada cantada desencantada perdida de no cantar de uma música finda. A ultima valsa baile. Não o ultimo baile. Porque tudo é vida. Até a morte vinda. Porque tudo é criação. Construção. Destruição. Desconstrução. Começo findo. Esperança renascida.

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