segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Hope


Que flor mais tosca, que flor mais doce, que flor mais forte... que raiva, que medo, que loucura...
Essa flor de nome esperança insiste em nascer nos solos menos propícios, insiste em renascer e renascer quantas vezes for preciso.
Você pisa, lança veneno, corta pela raíz... ela resiste, e nasce denovo, linda e bela!
E quantas vezes quis que ela morresse pra sempre.
Quantas vezes me fez bem seu renascer, como me abala, me assusta, me irrita, me enche do seu perfume.
Que coisa mais indescritível é essa esperança.
Poucas palavras, pra que ninguém se canse tentando entender algo que não foi feito pra isso.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Três coisas do coração

Três coisas que fazem transbordar o meu coração: pai, o amor de Deus em detalhes, e o circo.

Tudo que é relacionado a pai: filmes, homenagens, músicas... me emocionam e me fazem chorar como um bebê.

O amor de Deus nos detalhes que me surpreendem, nas tantas experiências simples que eu tive, que mostram que O AMOR NUNCA FALHA. Não tem nem explicação.

O circo me contagia, como se eu tivesse nascido ali, como se fosse feita praquilo. Meu coração bate a mil, e a emoção transborda pelos olhos.

Nenhuma dessas dá pra segurar!

sábado, 3 de setembro de 2011

As páginas amarelas da minha alma


Nas páginas amareladas da minha vida, aquelas que estão velhas e apenas quase mortas, guardo memórias de outros dias, dessas e de outras pessoas, dos amores principalmente, das experiências que as páginas não me deixam esquecer, e por isso se tornam inesquecíveis. Digo isso porque eu me esqueço, a saudade não. Leio e releio trechos dos meus sentimentos e das minhas convicções. Leio vozes ao meu ouvido, me enchendo de valor. Vezes de um valor que se acaba, vezes de um valor que vem do próprio Deus. Reencontro amigos e me reencontro redundantemente comigo mesma.

Leio cheiros e sensações. Leio tantas lágrimas, que elas retornam à minha face como se fosse mágica. Me permito percorrer o sentimento de cada linha, revivê-los e deixá-los mexerem comigo. A nostalgia faz transbordar mares de palpitações e apertos no meu coração. Me faz lembrar o quanto quero bem tantas pessoas, o quanto elas parecem fazer parte de mim, o quanto, mesmo que não me lembre sempre, são importantes pra mim.

Essa atividade de reviver através da leitura faz com que o amor dentro de mim, de alguma forma, borbulhe, cresça em tamanho, profundidade, altura, me faça alcançar o céu em minutos e querer compartilhar toda essa alegria em abraços, em ligações, em cartas, em orações. Faz com que eu me aproxime do divino, do incondicional, do eterno e do infinito. Me faz tão bem e me põe bem no meio do meu próprio caminho, me lembrando o quanto já percorri, e que ainda não é o fim. Ainda não é o fim.