Diário GforC - Grupo de formação em Circo/Circocan
Florianópolis/SC
3ª Semana
Segundas-feiras são sempre difíceis, o corpo vem mal acostumado do final de semana, então se recusa a entrar no ritmo facilmente. Até o prof Adilso, de criação, disse que não estávamos muito presentes nas dinâmicas. A emoção é cúmplice do corpo molenga nesse dia, daí luto sozinha com aquilo que me resta, a razão, pra conseguir fazer o meu melhor. Mesmo um pouco fora do ritmo, consegui manter o foco nos exercícios, e até um mortalzinho no minitramp eu fiz. Foi divertido! Pela noite, terminei a série que estava assistindo (LOVE - Netflix), e até agora não tenho uma nova série favorita pra preencher o tempo.
Na terça as coisas melhoraram bastante, com o corpo mais aquecido, e a mente mais adaptada. Estávamos todos muito mais presentes, o que fez com que nos empenhássemos muito nas aulas de movimentação e de jogos teatrais. Na movimentação, experimentamos um exercício espetacular que propunha a comunicação com um parceiro através da movimentação do corpo apenas, sem falas. Fiz esse exercício com a Belinha, repetimos várias vezes, e posso jurar que até dava pra saber sobre o que estávamos conversando. Foi incrível. Nos jogos teatrais nos divertimos muito, fazendo exercícios de memorização com histórias/palavras e gestos, e terminando por apresentar o resultado da brincadeira em forma de cena musical.
Na quarta-feira de manhã, levei a Amanda pra conhecer a feirinha da UFSC, enquanto eu fui fazer a troca de óleo do carro, e a fotodepilação. Voltamos a tempo de almoçar e ir pra aula. Era aniversário do Pedro, e tínhamos pensado em fazer várias coisas pra ele, mas com o tempo escasso e o cansaço de todo mundo, acabamos por apenas abraçá-lo e desejar o melhor que a vida poderia oferecer a ele. Fizemos várias atividades com segunda altura, e até caminhamos sobre diferentes portôs em fila. Sim, isso me inclui, pasme. Fui de um jeito bem desengonçado, mas fui, caminhei nas alturas. Durante a orientação pedagógica, falamos sobre os sentimentos que estavam rolando desde o início do GforC até agora. Fomos convidados a expressar esses sentimentos através do trecho de uma música ou por um gesto. A roda de conversa funcionou de forma terapêutica. Todos compartilhamos sentimentos de medo, superação, fadiga, sonhos, etc., e, como bem sei, isso fez com que pudéssemos lidar muito melhor com isso do que lidaríamos sozinhos. Foi de extrema importância. A noite fomos todos comemorar o aniversário do Pedro em uma creperia, em Jurerê. Eu jantei em casa pra economizar, mas assim que tiver a oportunidade vou voltar pra experimentar os crepes, que pareciam maravilhosos.
Na quinta foi nossa folga, por ser aniversário de Floripa, 344 anos, se não me engano. Usufruindo disso, acordei bem tarde, fiz almoço, e me arrumei bem vagarosamente pra ir com a Helen no trapiche da Beira Mar Norte, ver o Bochecha cantar os funks da minha época. Ficamos pouco tempo, e fomos encontrar nossos amigos pra dar um passeio na Lagoa. Lagoa estava vazia, mas nos divertimos muito, aproveitando a companhia uns dos outros. Comemos no mesmo Foodpark que fomos da outra vez, e depois fomos tomar café no Café Cultura (http://cafeculturabrasil.com/). Que lugar maravilhoso, me apaixonei! Fui atendida com gentileza e simpatia, tudo estava muito saboroso, e o ambiente é super agradável. Tomei um Caramoccha ou Carameloccha, algo assim, acompanhado de uma torta de maçã deliciosos. Depois disso, viemos rumo aos nossos lares, mas decidimos ver o mar antes de dormir. Como povo circense é povo circense, além de ficarem se pendurando nas barras no caminho, tiraram as roupas e tomaram banho de mar. Eu não encarei o frio, mas roubar-lhes as roupas por uma fração de tempo, foi divertido. Meu carro sofre até hoje com as toneladas de areia que deixaram no carpete.
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