Na ânsia e na ansiedade de ter o controle sobre a minha vida e o meu futuro, hoje sentei no Trapiche, após uma corrida matinal - inusual - e comecei a falar com Deus, questionando-lhe sobre os próximos passos a serem dados. Senti paz de perguntar, talvez já fosse a hora dele compartilhar comigo qual a sequencia dessa aventura de ter vindo à Florianópolis realizar meu sonho de me dedicar ao que eu amo. Conversamos bem pouco hoje. Ouvi a voz de Deus pouco depois de elogiar os peixes que um pescador carregava em uma das mãos, dentro de uma sacola, voltando da ponta do Trapiche, após lançar sua rede ao mar por algumas vezes. Ele respondeu com um sorriso constrangido, mas com o coração orgulhoso, que ali havia começado seu almoço. Levei mais um tempo olhando o mar e o constante formar e desformar das pequenas montanhas em sua superfície, até entender que aquela era a minha resposta. Que o pescador havia saído de sua casa, numa hora anterior ao almoço, para garantir o mesmo, sem ter controle de quase nada. Ele poderia voltar com peixes, ou poderia voltar sem nada. Mas ele confiou e saiu para o trabalho de conquistar seu próximo passo, o almoço. E lá estava Deus, me pedindo amorosamente pela enésima vez, que eu confiasse nEle, mesmo sem saber o que vem depois, mesmo sem certeza de nada. Que a vida em Cristo é vivida um dia após o outro, e que, se nem mesmo os pássaros, tão livres, passam qualquer tipo de necessidade, imagina os filhos de Deus, incluindo eu, feitos à Sua imagem e semelhança. Filha, confie em mim, viva da melhor forma possível, um dia após o outro, o grande EU SOU estou cuidando de você. Eu cuidarei dos próximos passos, assim como cuidei de tudo até aqui!
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