Para o bem ou para o mal
Para este ou aquele, como a chuva mexe comigo
Parece existir uma relação cósmica entre a chuva, meus hormônios, meu espírito
Se sou sensível ou se sou fraca, uma coisa é certa: como me sinto conectada
Como percebo todo o funcionamento de mim mesma observando-me diariamente
Sou parte, interajo em fluxo contínuo com o cosmos
Quando o corpo pede descanso, e a alma cansa de se enganar com tantos afazeres tentando cobrir o que se quer calar
Dos olhos escorrem a vontade de gritar e correr sem parar como se pudesse alcançar o fim de tudo
O estômago reflete o vazio, enjoando desse estado, fazendo-se presente
Como se estar nesse barco há tanto tempo, de repente, cansasse
Você pensa que se acostumou, mas você só deixou de pensar
E quando você volta seus olhos para os ondas novamente, sente o enjoô de viver
O pensamento, assim como as pernas e as roupas, vão de um lado para o outro
Vestem-se e despem-se, despedem-se, se analisam, se repreendem, e no final, tudo se (...) Abraça
Como se só restasse o pó, a náusea, o cansaço e a apatia como companhias
Porque de tanto pensar, e caminhar, e tentar achar soluções, uma hora a gente desfalece
De forma bruta, furtiva e inesperada, a força se vai, o corpo perde sustentação
O último fôlego de sanidade tenta conter a desistência em vão
Entrega-se a tudo aquilo que têm se evitado e luta contra tão bravamente
Mas é certo que, com a mesma bravura, voltará a brotar no dia seguinte, como se nada lhe tivesse ocorrido
Como se não houvesse vivido toda aquela tempestade em alto mar, e se cansado de viver
(Porque viver é mesmo essa náusea e essa vontade obsessiva de se entregar ao abismo, e não o fazer)
Como se não passasse de um delírio, em um plano paralelo aos carros e à fumaça, e ao trabalho, e à loucura do cotidiano
Percebe a morte em pensamento como um respiro de viver
A chuva agora refresca-lhe a garganta, a nostalgia fazendo pairar a alma dentro de si
Para este ou aquele, como a chuva mexe comigo
Parece existir uma relação cósmica entre a chuva, meus hormônios, meu espírito
Se sou sensível ou se sou fraca, uma coisa é certa: como me sinto conectada
Como percebo todo o funcionamento de mim mesma observando-me diariamente
Sou parte, interajo em fluxo contínuo com o cosmos
Quando o corpo pede descanso, e a alma cansa de se enganar com tantos afazeres tentando cobrir o que se quer calar
Dos olhos escorrem a vontade de gritar e correr sem parar como se pudesse alcançar o fim de tudo
O estômago reflete o vazio, enjoando desse estado, fazendo-se presente
Como se estar nesse barco há tanto tempo, de repente, cansasse
Você pensa que se acostumou, mas você só deixou de pensar
E quando você volta seus olhos para os ondas novamente, sente o enjoô de viver
O pensamento, assim como as pernas e as roupas, vão de um lado para o outro
Vestem-se e despem-se, despedem-se, se analisam, se repreendem, e no final, tudo se (...) Abraça
Como se só restasse o pó, a náusea, o cansaço e a apatia como companhias
Porque de tanto pensar, e caminhar, e tentar achar soluções, uma hora a gente desfalece
De forma bruta, furtiva e inesperada, a força se vai, o corpo perde sustentação
O último fôlego de sanidade tenta conter a desistência em vão
Entrega-se a tudo aquilo que têm se evitado e luta contra tão bravamente
Mas é certo que, com a mesma bravura, voltará a brotar no dia seguinte, como se nada lhe tivesse ocorrido
Como se não houvesse vivido toda aquela tempestade em alto mar, e se cansado de viver
(Porque viver é mesmo essa náusea e essa vontade obsessiva de se entregar ao abismo, e não o fazer)
Como se não passasse de um delírio, em um plano paralelo aos carros e à fumaça, e ao trabalho, e à loucura do cotidiano
Percebe a morte em pensamento como um respiro de viver
A chuva agora refresca-lhe a garganta, a nostalgia fazendo pairar a alma dentro de si