sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Ah esse cheiro de água com axé, é como um máquina do tempo, levando pro passado, pro doce presente, pro futuro incerto, a tantos momentos e a mesma sensação de prazer.

Sei lá eu se é loucura ou se é tempo bom de estar. Se é desassossego ou é o coração querendo sossegar. Só sei que é poesia. E, por enquanto, tudo isso.

domingo, 23 de setembro de 2012

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Tristes notícias pela manhã


Há uma tristeza sem fim querendo escorrer pelos meus olhos
Vendo tudo o que fazia sentido e tudo o que era força pra mim
Escorrer como fraqueza e gritos de socorro nos esgotos da cidade
Ver sonhos desperdiçados, vidas acorrentadas, escolhas não pensadas
Todos meus heróis esqueceram de vencer, perdem suas batalhas todos os dias
Outros deles sofrem com os golpes inesperados de quem mais confiavam
Vejo sujeira, vejo mentira, vejo julgamentos sem moral, sem moral mesmo
É difícil acreditar contra todos os fatos, Senhor meu e Deus meu
Até quando minha fé vai ser sempre um desafio pra mim?
Todos chamam-me tola por acreditar em meus sonhos, por acreditar em um mundo melhor
Por querer fazer dele um mundo melhor, por ser tão apaixonada
Por não perder a esperança nas pessoas, por querer viver um conto de fadas
Por ter o brilho nos olhos que muitos já perderam, por querer abraçar tudo e viver tudo
Me cansei de estar só, Pai, me cansei de esperar sozinha, de crer sozinha
Eu não estou, com isso, dizendo que vou desistir, mas eu tenho um último pedido a fazer...
Que pelo menos os Teus sinais e a brisa que traz paz ao meu coração sejam mais,
Aconteçam em proporção maior do que todos os males que vejo,
Ou me leve daqui, enfim...

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O tempo e meus humores


Sábado o tempo mudou, o coração apertou.
As nuvens fecharam o céu, o vento violento veio balançando tudo.
Balançou meus pensamentos, balançou meu equilíbrio, as nuvens fecharam minha visão.
Incomodou, tirou a paz, fez doer o que já não doía mais.
Colocou o coração em suspensão, à espera do amor.
O chão seco à espera da chuva, as pernas bambas à espera de um cobertor.
Os trovões e raios assustando a população.
O desbravar de uma história a despontar emoções.
Despontou canseira, despontou desesperança.
Questionou o já duvidoso e cabum!
Cabum! E me tirou do chão, e não me devolve a mim.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Dúvida Morada

Se era pra saber disfarçar, eu me esqueci
Na minha pseudo força, eu tento fujir de você
Te esqueço e não estou onde você está
Pra me convencer de te perder, de não te querer
Mas seus olhos não querem deixar os meus passos
Não dizem nada, apenas os seguem
Seguem como se quisesse andar juntos, mas não
Não fazem nada

É aí que mora minha dúvida: se quer ter-me contigo, por que não conquista minha afeição?

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cigana

Olha ela ali
Cheia de charme com sua pose de meditação
Cheia de sorrisos sem educação
Parece que invade meu particular

Olha ela ali
Toda cheia de sonhos, de planos
Olhando o horizonte com segurança sublime
Que só ela tem

Olha ela ali
Parece que sente toda a música que lhe recomendei
Parece que faz todos os seus órgãos do sentido trabalharem
Saboreia, cheira, e até ouve a canção

Olha ela ali
Nunca sei o que esperar
Me lança olhares e frases que me fazem confundir
Confundo até quem sou eu

Olha essa menina, um dia acabo com esse meu tabu
Rompo a barreira desse medo absurdo
Roubo-lhe um beijo e toda essa alegria
Roubo seu corpo pra deitar junto ao meu
Por todos os dias do resto da minha vida